domingo, outubro 1, 2023
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CCJ do Senado deve votar marco temporal nesta quarta-feira (20)


A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado planeja votar, nesta quarta-feira (20), o projeto de lei que estabelece um marco temporal para a demarcação de terras indígenas.

Se aprovado pelo colegiado, o texto seguirá para o plenário do Senado. É possível haver pedido de vista e que a votação não ocorra.

VÍDEO – Senado prevê audiência pública sobre marco temporal

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Na semana passada, o senador Marcos Rogério (PL-RO), apresentou seu relatório sobre o tema, no qual manteve a versão da proposta aprovada pela Câmara dos Deputados, em maio.

Segundo o projeto, os povos indígenas só poderão reivindicar a posse de áreas que ocupavam de forma “permanente” na data da promulgação da Constituição de 1988.

Caso não comprovem que estavam nas terras na data, as comunidades poderão ser expulsas.

O projeto também:

  • autoriza garimpos e plantação de transgênicos em terras indígenas;
  • permite a celebração de contratos entre indígenas e não-indígenas voltados à exploração de atividades econômicas nos territórios tradicionais;
  • possibilita a realização de empreendimentos econômicos sem que as comunidades afetadas sejam consultadas.

O texto ainda prevê que a regra de marco temporal poderá ser revista em caso de conflitos de posse pelas terras.

A União também poderá indenizar a desocupação das terras e validar títulos de propriedade em terras das comunidades indígenas.

De acordo com o projeto, antes de concluído o processo de demarcação, “não haverá qualquer limitação de uso e gozo aos não indígenas que exerçam posse sobre a área, garantida a sua permanência na área objeto de demarcação”.

Julgamento no STF

A discussão do tema também é feita pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O placar é de 4 a 2 contra a tese do marco temporal.

O julgamento está suspenso, mas deve ser retomado também nesta quarta.

Até o momento, votaram contra os ministros Edson Fachin (relator), Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin e Luís Roberto Barroso. Nunes Marques e André Mendonça votaram a favor.

Veja também: Análise: Zanin e Barroso votam contra tese do marco temporal

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