quinta-feira, setembro 28, 2023
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Deputada pede investigação de alunos que simularam masturbação em jogo universitário em SP


A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), protocolou uma representação ao Ministério Público do estado de São Paulo para a investigação e responsabilização de estudantes de medicina que ficaram nus e simularam masturbação em campeonato universitário, realizado em São Carlos, no interior de SP, entre abril e maio deste ano.

No pedido, Sâmia afirmou que atos de importunação sexual são formas graves de assédio. “Tais comportamentos são inaceitáveis e violam os direitos fundamentais de qualquer pessoa, incluindo o direito à integridade física e emocional, o direito à igualdade e o direito a um ambiente seguro”, disse.

Sâmia pontuou que a conduta dos alunos “se enquadra na tipificação do crime de importunação sexual” e solicitou que testemunhas sejam ouvidas e que haja a coleta de provas para apuração dos acontecimentos e eventual denúncia dos envolvidos.

A parlamentar destacou que as instituições de ensino possuem um papel fundamental no combate ao assédio. Para ela, permitir que esses atos ocorram sem que providências ou sindicâncias aconteçam, mostra que a universidade deixa de combater a misoginia e também expõe suas alunas à insegurança. Sâmia também encaminhou um ofício à Universidade Santo Amaro, solicitando informações sobre as medidas administrativas adotadas.

Vídeos que viralizaram nas redes sociais mostram alunos da Universidade Santo Amaro (Unisa) com shorts abaixados e tocando os genitais ao lado da quadra onde jogavam atletas de vôlei feminino do Centro Universitário São Camilo.

O ministro da Educação, Camilo Santana, determinou que a Unisa seja notificada para apurar e tomar providências sobre o caso de estudantes do curso de Medicina que ficaram pelados e simularam masturbação durante um jogo universitário no interior de São Paulo.

Com a repercussão do caso, a União Nacional dos Estudantes (UNE) e o Ministério das Mulheres manifestaram repúdio. A Polícia Civil investiga o caso.

*Sob supervisão de Vital Neto

Veja também: Punições por assédio sexual são raridade em universidades estaduais de SP, diz levantamento da CNN

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