A Justiça Federal do Paraná (JFPR) aceitou denúncia do Ministério Público (MP) contra nove acusados de planejar sequestro e morte do senador Sergio Moro (União-PR).
O MP denunciou o grupo após receber o indiciamento da Polícia Federal (PF).
Em 22 de março, a PF prendeu nove suspeitos de participar de uma organização criminosa que pretendia realizar ataques contra outros servidores públicos e autoridades, incluindo homicídios e extorsão mediante sequestro.
Veja: Análise: PF desarticula plano do PCC para matar Moro
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Ex-juiz da operação Lava Jato e ex-ministro da Justiça, Moro foi o responsável pela transferência para penitenciárias federais de líderes da facção criminosa PCC.
Segundo a PF, o grupo alvo da operação era formado por integrantes do PCC.
Agora na Justiça, o caso sob sigilo terá audiências de instrução, depoimentos de acusação e defesa para o Judiciário proferir sentença.
Além de Moro, mensagens interceptadas mostraram que o promotor de Justiça de São Paulo Lincoln Gakiya também era um dos alvos.
O investigador é conhecido como uma das principais autoridades no combate às facções criminosas.
O delegado da PF Elvis Secco também constava na lista do PCC como alvo para ser sequestrado. No México, onde trabalha atualmente como adido, o delegado ameaçado usa carro blindado e tem um esquema de segurança reforçado.
O delegado Elvis Secco virou alvo do PCC quando foi coordenador-geral de repressão a facções na PF.
A ordem de assassinato contra ele foi motivada por vingança e partiu do sócio de Marcola, Gilberto Aparecido dos Santos, conhecido como Fuminho, segundo a investigação.
No inquérito, descobriu-se que o PCC tinha dados pessoais e endereços de Secco e que a facção pretendia clonar carros da PF para assassinar o delegado.
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