Lando Norris aproveitou bem as atualizações levadas pela McLaren ao GP de Singapura — apenas para o carro #4 — e, depois de segurar os ataques de George Russell, garantiu um importante 2º lugar para a equipe britânica no último fim de semana. Segundo ele, as melhorias funcionaram desde o primeiro momento em que foram à pista, ainda que os engenheiros tenham coisas a acertar para as próximas etapas. Para o piloto inglês, é tranquilizador ver que o trabalho da escuderia se refletiu em desempenho.
“[As atualizações] fizeram tudo que precisavam fazer”, disse Norris. “Tudo meio que funcionou bem desde o TL1, assim como na Áustria, quando colocamos as melhorias em prática. Fizeram o que esperávamos, funcionaram conforme o esperado e se comportaram muito bem desde as primeiras tentativas”, explicou.
“Então, acho que é algo muito positivo”, analisou. “Temos algumas pequenas coisas para acertar. Por outro lado, é bom que [as atualizações] já estejam prontas no carro, o que é um sinal sempre positivo e tranquilizador para o futuro”, afirmou.
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O rendimento do MCL60 se provou muito melhor em Singapura do que na etapa anterior, na Itália, e os resultados provam isso: enquanto Norris foi 8º e Oscar Piastri chegou em 12º em Monza, a corrida seguinte mostrou um 3º lugar do britânico e um 7º para o australiano. Ainda assim, Lando evitou comparar as duas pistas, já que as características são totalmente opostas.
“É um circuito muito diferente [de Monza]”, apontou. “É difícil de dizer: ‘é melhor aqui ou é melhor lá’. É mais fácil de chegar ao limite do acelerador, esse tipo de coisa. Mas, num todo, a maneira de pilotar é a mesma. Você meio que continua procurando o limite”, declarou.
Apesar da felicidade com as atualizações, nem tudo foi perfeito para Norris. O britânico admitiu que o monoposto, apesar de ter melhorado, ainda apresenta alguns problemas antigos. Por outro lado, reconheceu que as melhorias trazem mais segurança para o restante do ano.
“Então, você reclama das mesmas coisas e dos mesmos problemas, apenas está indo mais rápido enquanto o faz”, explicou. “Com certeza, demos um bom passo à frente, o que é tranquilizador para o resto da temporada. Então, sim, é um ponto positivo disso tudo”, disse.
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“O principal de tudo é que existem características que conheço no carro há cinco anos”, apontou. “E temos algumas coisas que sempre me fazem sentir um pouco limitado”, destacou.
Questionado se a McLaren estaria procurando o “carro perfeito”, o piloto usou a performance ruim da Red Bull em Singapura para argumentar que tudo pode mudar em um fim de semana.
“Não acho que haja um carro perfeito. Quero dizer, como Max [Verstappen] e os problemas que eles [Red Bull] tiveram mostraram, você pode ir do maior número de vitórias consecutivas para uma corrida ruim. Lembro que a Mercedes também era assim aqui quando dominava, mas não conseguia fazer os pneus funcionarem ou algo do tipo. Singapura, talvez, seja o ponto de ruptura para quem está indo bem demais”, avaliou.
“Mas acho que você sempre vai encontrar o limite, não importa se for ali ou aqui — você sempre vai reclamar. Então, não acho que estamos buscando o carro perfeito. Estamos apenas buscando um carro que seja competitivo o suficiente para nos manter na briga com os caras à frente”, explicou.
A Fórmula 1 dá sequência à temporada 2023 já na semana que vem, entre os dias 22 e 24 de setembro, com o GP do Japão, em Suzuka.
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