Único partido do centrão que não aceitou cargos no primeiro escalão do governo federal, o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, enxergou uma janela de oportunidade nos movimentos do Senado para reverter temas pautados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou recentemente uma proposta de emenda à Constituição que criminaliza qualquer porte ou posse de drogas.
A decisão vai na contramão do STF, que está julgando a descriminalização do porte de drogas.
Senadores e deputados de oposição querem também interditar o debate sobre aborto e imposto sindical no STF e apelam ao espírito de corpo do Congresso para evitar o que chamam de “invasão de competência”.
“Essa agenda une toda a centro-direita e todas as bancadas da segurança pública, ruralistas e conservadores. Vamos trabalhar forte, até porque são bandeiras do PL. Quem tem que legislar é o Congresso”, disse à CNN o deputado Altineu Cortês (RJ), líder do PL na Câmara.
Veja também: Mendonça pede vista em julgamento no STF sobre porte de drogas
data-youtube-width=”500px” data-youtube-height=”281px” data-youtube-ui=”politica” data-youtube-play=”” data-youtube-mute=”0″ data-youtube-id=”25kGfcmCybs”
Compartilhe: